Cientistas descobrem novo alvo para tratar esclerose lateral amiotrófica
Variação faz célula comum no cérebro atacar os neurônios motores.
Atualmente, não existe tratamento nem para frear avanço da doença.
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Cientistas descobriram um novo tipo de célula neural que parece estar ligada ao desenvolvimento da esclerose lateral amiotrófica. Não existe hoje nenhum tratamento para essa doença e, segundo os cientistas, qualquer maneira de frear seu avanço já teria um grande impacto para a medicina.
O novo tipo de célula descrito no estudo – publicado na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences – é uma variação do astrócito. Os astrócitos são células muito comuns no cérebro, que ajudam a fornecer energia aos neurônios e a protegê-los. Porém, há casos em que esses astrócitos se tornam tóxicos e matam os neurônios.
Os astrócitos descobertos na pesquisa são dez vezes mais tóxicos do que qualquer outra célula do tipo já conhecida e atacam somente os neurônios motores. A essa variação os cientistas deram o nome de “astrócitos aberrantes” – ou células AbA.
“Essas células são um novo alvo, uma base para tratar essa doença”, diz Joe Beckman, pesquisador da Universidade do Estado de Oregon, nos EUA, que desenvolveu a pesquisa em parceria com o Instituto Pasteur, de Montevidéu, no Uruguai.
“Isso deve nos permitir encontrar pesquisar rapidamente entre drogas novas e já existentes para identificar as que possam matar as células AbA, que são facilmente cultiváveis em laboratório. Isso é muito empolgante”, comemora o cientista.
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A esclerose lateral amiotrófica mata, aos poucos, os neurônios motores. O paciente sofre paralisias e, em alguns anos, morre em decorrência dos sintomas, na maioria dos casos. A doença também é conhecida como mal de Lou Gehrig, em homenagem a um jogador de beisebol que morreu dela.O novo tipo de célula descrito no estudo – publicado na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences – é uma variação do astrócito. Os astrócitos são células muito comuns no cérebro, que ajudam a fornecer energia aos neurônios e a protegê-los. Porém, há casos em que esses astrócitos se tornam tóxicos e matam os neurônios.
Os astrócitos descobertos na pesquisa são dez vezes mais tóxicos do que qualquer outra célula do tipo já conhecida e atacam somente os neurônios motores. A essa variação os cientistas deram o nome de “astrócitos aberrantes” – ou células AbA.
“Essas células são um novo alvo, uma base para tratar essa doença”, diz Joe Beckman, pesquisador da Universidade do Estado de Oregon, nos EUA, que desenvolveu a pesquisa em parceria com o Instituto Pasteur, de Montevidéu, no Uruguai.
“Isso deve nos permitir encontrar pesquisar rapidamente entre drogas novas e já existentes para identificar as que possam matar as células AbA, que são facilmente cultiváveis em laboratório. Isso é muito empolgante”, comemora o cientista.
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